14 de julho de 2012

Encerramento do Primeiro Semestre da Escola Municipal Maria Gorete de Carvalho Macêdo (anexo). Na oportunidade, esta Instituição de Ensino realizou uma bonita Festa Junina com vendas de comidas típicas: pamonha cozida e assada, canjica, bolo de milho, grude, milho cozido, cachorro quente, batatinha frita e outras, como também um SORTEIO de um celular. As turmas realizaram brincadeiras, apresentações e a Famosa Quadrilha.








Teve uma grande participação dos pais no evento, o que possibilitou e rendeu aproximadamente 1.350,00 a escola. Esta renda será destinada a compra de uma impressora.


13 de julho de 2012

Estas carinhas nos motiva a procurar e adaptar recursos que possam melhorar ou facilitar sua aprendizagem. A Sala de Recursos tem esta função: criar, planejar e organizar recursos e estratégias que possam facilitar a aprendizagem dessas crianças, adolescentes e jovens.




12 de julho de 2012

Hoje, tem ARRAIÁ na Escola Maria Gorete (anexo).

A Escola Encerrará suas atividades semestrais com um Bonito Arraiá.
LOCAL: Escola Maria Gorete (anexo)
HORÁRIO: 19:00hs
DATA: 12/ 07/12

Na oportunidade, a Sala de Recursos Multifuncionais, irá expor alguns trabalhos artísticos do aluno LEONARDO RAFAEL que tem Altas habilidades em ARTES. A comunidade escolar comproverá as habilidades do aluno em criação de Paisagens, personagens, reprodução de grandes obras e pintores e muito mais.

CONFIRAM!!!
Professores e funcionários preocupados com a aprendizagem dos alunos surdos, aprendem LIBRAS.

11 de julho de 2012

O que é Libras


Libras é a sigla da Língua Brasileira de Sinais
As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas.
Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias.
Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos níveis lingüísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico.
O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas são denominados sinais nas línguas de sinais.
O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial.
Assim, uma pessoa que entra em contato com uma Língua de Sinais irá aprender uma outra língua, como o Francês, Inglês etc.
Os seus usuários podem discutir filosofia ou política e até mesmo produzir poemas e peças teatrais.

10 de julho de 2012

Projeto de Lei que institui matéria de educação para o trânsito recebe parecer pela aprovação
Fonte: Surgiu.com.br

O Projeto de Lei (PL 2742/2008) de autoria do Deputado Lázaro Botelho (PP-TO), que acrescenta à Lei nº 9.394, de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, o art. 26-B, para dispor sobre o conteúdo programático da educação para o trânsito no ensino fundamental, médio e profissional, recebeu parecer favorável do relator Deputado Hugo Leal e deverá entrar em votação na comissão de Viação e Transportes da Câmara dos deputados, na próxima sessão ordinária, no mês de fevereiro de 2012, quando a Câmara retornar às atividades após o recesso.


O PL 2742/2008 acrescenta ainda parágrafos ao art. 147 da Lei nº 9.503, de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre os exames escritos de legislação de trânsito e de noções de primeiros socorros exigidos para os candidatos à habilitação.


A Educação para o Trânsito é matéria exclusiva de um dos capítulos do Código de Trânsito Brasileiro, constituindo um avanço considerável em direção ao aperfeiçoamento constante dos condutores de veículos no País.


Para o relator Hugo leal a proposta apresentada no PL nº 2.742, de 2008, de acrescentar o art. 26-B à Lei nº 9.394/96 que “Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”, para dispor sobre o conteúdo programático da educação para o trânsito no ensino fundamental, médio e profissional, mostra-se em sintonia com os objetivos do Código de Trânsito Brasileiro, além de ser muito objetiva e sugere alterações no art. 147 do Código de Trânsito Brasileiro, propondo a dispensa do exame escrito sobre legislação de trânsito e noções de primeiros socorros para os candidatos à habilitação que tenham sido aprovados, nessas matérias, em cursos dos estabelecimentos de ensino médio e profissional conveniados com os órgãos de trânsito.


“Essa medida, a nosso ver, pode ser perfeitamente possível e proveitosa, uma vez que os estabelecimentos de ensino médio e profissionalizante têm condição de equiparar-se em termos didático-pedagógicos aos Centros de Formação de Condutores – CFC – de classificação A, ou seja, aqueles voltados apenas ao ensino teórico-técnico, inclusive no atendimento das demais exigências da Resolução nº 74/98 do CONTRAN para os CFC quanto à segurança, conforto e higiene” disse o relator, acrescentando que, “em relação ao corpo de instrutores, os professores do ensino médio e do ensino profissionalizante da rede pública e privada de ensino estão, seguramente, aptos a qualificar-se para ministrar as aulas teóricas, uma vez que possuem melhor nível de escolaridade e domínio da didática. Contudo, isso não os deve dispensar de ter formação especializada em educação para o trânsito, nos moldes exigidos pelo CONTRAN”.


Hugo Leal relata ainda que. no que diz respeito à carga horária, pode-se presumir que um estudante que tiver uma única aula semanal da disciplina “educação para o trânsito” terá acumulado, ao final de três anos, 100 horas-aulas dessa matéria, o que é mais do que o dobro ministrado atualmente nos CFCs.

Diante dessas condições, o principal ponto a ser reparado no projeto é quanto ao exame específico para os concludentes do ensino médio e profissionalizante, previsto no § 6º proposto para o art. 147 do Código de Trânsito Brasileiro. O processo mereceria ser convenientemente ajustado e simplificado, de forma que os alunos aprovados em disciplina de educação para o trânsito com frequência comprovada nesse curso igual ou superior a 70 horas-aulas fossem dispensados apenas de cursar as aulas de instrução teórico-técnica aplicadas pelos CFCs. Contudo, seriam submetidos ao mesmo exame dos demais candidatos à habilitação.

Deve-se também fixar que essa dispensa das aulas nos CFCs só será possível dentro de um período máximo de doze meses, após a conclusão do ensino médio ou profissionalizante, e os alunos desses cursos que fossem reprovados nos exames de habilitação teriam de matricular-se em um CFC, para reiniciar o processo.


Para Lázaro Botelho, as mudanças sugeridas são importantes e veio melhorar o Projeto. “O Deputado Hugo Leal é muito competente e um profundo conhecedor das matérias relacionadas ao trânsito, tivemos a felicidade de tê-lo como relator desse projeto”. Disse acrescentando que “os candidatos à primeira carteira de habilitação que esteja cursando o ensino regular vai ser o grande beneficiário deste projeto que, além de melhorar o aprendizado com relação ao trânsito e simplificar o processo de retirada da habilitação, vai representar economia na hora de pagar as custas do processo”. Concluiu.

9 de julho de 2012

Abril 12, 2012

O Instituto Rodrigo Mendes lança hoje (12) uma ferramenta online para o acompanhamento dos compromissos de secretarias municipais com a Educação Inclusiva. A ideia do projeto, que recebeu o nome de Gestão Pública, é ser um observatório do desenvolvimento das ações e políticas do tema nos municípios.
O Gestão Pública, que é realizado em parceria com o Ministério da Educação (MEC), funcionará dentro do site do Diversa, projeto criado pelo instituto para dar visibilidade a práticas de Educação inclusiva, tornando-as referências na área.
A primeira etapa do novo projeto é tornar públicas as políticas e metas assumidas por 55 cidades – entre elas, cinco capitais – de 17 Estados para a Educação Inclusiva e, dessa forma, permitir o monitoramento da implementação e os resultados delas.
Mensalmente, as secretarias devem abastecer o ambiente on-line com os objetivos, estratégias e resultados de seus programas. A equipe do Instituto Rodrigo Mendes é a responsável por observar, mês a mês, o andamento das políticas frente aos prazos estabelecidos, alertando sobre atrasos e pedindo o retorno destas ações.
“A essência do Gestão Pública é transformar algo que normalmente fica isolado em assunto público”, explica Rodrigo Hübner Mendes, diretor geral e fundador do instituto. “Nosso papel será de mediador, observando, estudando e dando suporte às iniciativas”.
As cinco secretarias que obtiverem maior destaque no Gestão Pública no decorrer do ano receberão uma homenagem do MEC em outubro. A ideia é lançar uma publicação com os projetos, que será editada em português e inglês, para difundir os bons exemplos e instigar novas iniciativas.
Para mais informações sobre o Instituto Rodrigo Mendes, consulte o site: www.institutorodrigomendes.org.br.

8 de julho de 2012

 
Estão abertas também as inscrições para o Prêmio Microsoft Educadores Inovadores 2012 (veja aqui informações sobre o Prêmio Fundação Telefônica de Inovação Educativa). Esta iniciativa premia os melhores projetos educacionais que fazem uso da tecnologia e são desenvolvidos por educadores de escolas públicas, particulares e escolas técnicas públicas.
O objetivo do projeto é estimular o desenvolvimento de ações de inclusão das tecnologias em atividades que proporcionem um melhor desempenho da comunidade escolar.
A premiação será dividida em três categorias: “Escolas Públicas de Educação Básica”, que poderá contar com a participação de docentes da rede pública de ensino e de escolas técnicas que lecionem matérias básicas, como português e física; “Educador Inovador Escola Técnica”, com a presença de educadores e gestores que lecionam matérias relacionadas à tecnologia da informação (TI) em escolas técnicas municipais, estaduais e federais; e, por fim, Educador Inovador Escola Particular.
Depois da seleção dos 21 finalistas, que acontecerá até o dia 22 de agosto, os escolhidos de cada categoria participarão da etapa internacional. Os representantes dos melhores trabalhos serão premiados com um notebook e um curso online de inglês da empresa EF English Town.
Após a premiação, os vencedores das categorias Educação Básica e Escolas Particulares apresentarão seus trabalhos no Microsoft Partners in Learning Global Forum, que será realizado em Atenas, na Grécia.
O prazo para as inscrições é 6 de agosto. Está interessado? Acesse o site do prêmio para saber mais: http://www.educadoresinovadores.com.br.

7 de julho de 2012

Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade abre inscrições
Junho 26, 2012

As inscrições para o 3º Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade já começaram. Voltada para educadores sociais e professores de todas as disciplinas e níveis de ensino, a iniciativa tem como objetivo estimular que os docentes realizem com seus alunos uma espécie de “Rio+20 local”.
Para participar, os professores devem enviar ideias criativas de como educar fazendo da sustentabilidade uma ideia executável no cotidiano escolar e da comunidade. As respostas devem ser feitas em forma de narrativa, abordando o tema desse ano da premiação: “Rio+20 e eu com isso?”.
As instituições e os educadores premiados ganharão uma coleção de livros, além da publicação do projeto em versão impressa e eletrônica. Os docentes vencedores receberão ainda R$ 5 mil.
As inscrições estão abertas até 30 de setembro. Para ver mais orientações para o projeto, clique aqui.

6 de julho de 2012

Maio 30, 2012

Atenção professores: as inscrições para o Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 começam no dia 8 de junho. A iniciativa é uma grande oportunidade para que professores, orientadores, coordenadores e diretores tenham os seus bons trabalhos prestigiados.
O Prêmio é dividido nas categorias Professor Nota 10 e Gestor Nota 10 e tem como objetivo identificar, valorizar e divulgar experiências educativas de qualidade.
Professores, diretores, coordenadores pedagógicos e orientadores educacionais que trabalham em escolas de ensino regular das redes públicas e privadas e de escolas comunitárias ou filantrópicas de acesso público, urbanas ou rurais podem participar da premiação.
As inscrições estão abertas para experiências escolares que possam ser comprovadas e tenham sido realizadas e concluídas entre fevereiro de 2011 e junho de 2012, sendo que cada participante só pode inscrever um trabalho.
O gestor e os professores vencedores recebem um prêmio de R$ 15 mil reais, cada um, e a escola onde o gestor atua, R$ 10 mil.
As inscrições vão de 8 de junho até 8 de julho de 2012 e devem ser realizadas pelo site do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 www.premiovc.org.br.

5 de julho de 2012

Pnad reafirma evolução na educação. E também obstáculos

Série histórica de 1992 a 2009 mostra que só Sudeste atinge meta de 8 anos de estudo por habitante. Analfabetismo resiste no Nordeste e a partir de 40 anos

Fonte: Veja.com
Renata Honorato e Nathalia Goulart
A universalização da educação básica continua sendo apenas um desejo do país e uma meta de governo. A série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE) que reúne dados coletados entre 1992 e 2009, divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), reafirma a tendência de evolução na escolaridade média dos brasileiros. Contudo, no período, apenas a região Sudeste atingiu a meta constitucional de oito anos de estudo para cada cidadão com 15 anos ou mais de idade - confira o gráfico a seguir. A média nacional encerrou 2009 em 7,5 anos.
 
Para Célio Cunha, consultor da Organização das Nações Unidas Para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a melhora apontada pela série histórica de fato não deve trazer ilusões. “Há dez anos, a média nacional era bem inferior, 6,1 anos, o que comprova que estamos evoluindo. Contudo, o avanço ainda é insuficiente se comparado aos padrões internacionais, que sugerem 10 ou 12 anos de estudo. É preciso acelerar esse processo”, diz o especialista.
Um obstáculo especialmente difícil de vencer tem sido o analfabetismo. Apesar de ser decrescente em todo o período analisado, ele vem se mostrando resistente, especialmente entre os brasileiros com mais de 40 anos - confira o gráfico a seguir. Em 2009, segundo a Pnad, 14 milhões de brasileiros não sabiam ler ou escrever.
O Nordeste é outro foco de resistência do analfabetismo. Ali, cerca de 18,7% da população de 15 anos ou mais de idade não sabe ler ou escrever um simples bilhete. No Sudeste, a taxa é de 5,5% da população.

“É natural vermos uma concentração do analfabetismo entre adultos acima de 40 anos, que já possuem uma vida estabilizada e perdem gradativamente o interesse pela educação", explica Célio Cunha. "O importante, a partir desses dados, é perceber que o país precisa melhorar seus instrumentos e pedagogias para alfabetizar os adultos mais jovens, na faixa etária dos 20 ou 30 anos.”
Outro dado da Pnad confirma que, embora caminhe para a universalização do ensino fundamental, o país está longe de oferecê-lo a grandes fatias da população. Encerrada a fase escolar inicial, por volta dos 14 anos, a frequência escolar cai sensivelmente na faixa entre 15 e 17 anos - confira no gráfico a seguir.
"Para reverter os altos índices de evasão escolar, e como consequência aumentar a frequência escolar nessa faixa etária, é preciso reformular a escola brasileira, tornando-a mais atraente", pontua Mozart Neves Ramos, conselheiro do movimento Todos Pela Educação. "Os jovens abandonam os estudos porque se sentem desmotivados. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas comprova: 40% dos alunos que abandonam a escola o fazem por desmotivação. É preciso criar condições para incentivar a permanência na escola, aumentando assim, as chances do jovem ingressar na universidade".
A partir dos 18 anos, a situação é ainda mais grave: cerca de 30% dos jovens progridem nos estudos, quadro que se agrava a partir dos 25 anos. “Vivemos hoje uma inclusão escolar inédita no país. Se o número de jovens na universidade não é o desejado, esse é um processo em curso. Por outro lado, vemos que quase a totalidade das crianças estão no ensino fundamental e que o ensino médio tem recebido cada vez mais alunos. A tendência é que esses estudantes cheguem ao ensino superior”, diz Célio Cunha.

Qualidade - O que os especialistas concordam, no entanto, é que a progressão dos níveis educacionais brasileiros deve ser acompanhada de um aumento na qualidade do ensino. "Hoje, vemos que a dificuldade que muitos jovens encontram para ingressar no mercado de trabalho não se deve apenas à oferta escassa de vagas, mas também a dificuldades no processo de seleção: o aluno da escola pública, que forma a esmagadora maioria dos estudantes brasileiros, não está preparado para a disputa", diz Mozart Neves.
Célio Cunha concorda: "A universalização do ensino deve ser rigorosamente acompanhada de uma melhora na qualidade da escola brasileira. A universalização por si só não garante os níveis educacionais que o país necessita".

4 de julho de 2012

Matérias sobre educação especial da Revista Nova Escola

Com base nisto, fiz uma relação das principais matérias já veiculas, para que você professor, encontre algo novo, alguma dica que possa lhe ser útil na educação desses alunos.

3 de julho de 2012

As Avaliações, ou Período Avaliativo se iniciou nesta segunda -feira (02/06/12), na Escola Municipal Maria Gorete.
MATÉRIA: Racismo e educação
A discriminação racial no Brasil tem reflexos no sistema educacional e impacta o acesso e desempenho da população negra dentro da sala de aula. No País, entre os analfabetos absolutos acima de 15 anos, estão 7,5% dos brancos e 20% de negros (pretos e pardos), de acordo com os dados do Censo 2002, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quando consideramos o analfabetismo funcional, menos de quatro anos de estudo, 36% da população negra permanece nessa condição, contra o percentual de 20,2% da população branca.O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) mostra que, apesar da proximidade no número de matrículas no ensino fundamental para negros e brancos (94,7% para brancos e 92,7% para negros), a evasão escolar é maior entre os alunos negros.
Dados do IBGE apontam que, entre os estudantes de Ensino Médio, a quantidade de brancos é quase o dobro da de pretos e pardos (52,4% para 28,2%). No Ensino Superior, os brancos estão cerca de quatro vezes mais presentes que os negros (15,5% contra 3,8%).
Em janeiro de 2003, após quatro anos de tramitação, foi promulgada a lei 10.639. De autoria da então deputada Esther Grossi. Esta lei inclui no currículo oficial dos estabelecimentos de educação básica, das redes pública e privada, a obrigatoriedade de estudo da temática História e Cultura Afro-brasileira.
Sua proposição e aprovação é fruto de reivindicações do Movimento Negro (MN) e do Movimento de Mulheres Negras (MMN), que se intensificaram a partir dos anos 70 e culminaram em 1995 com a Marcha Zumbi dos Palmares, quando 30 mil pessoas entregaram ao então presidente Fernando Henrique Cardoso um documento pleiteando políticas para combater a desigualdade racial.
Agora, o desafio é fazer valer a lei em todo o território nacional. O Observatório da Educação, programa da ONG Ação Educativa, que tem como objetivo aprimorar o controle social das políticas educacionais, defende a aprovação da Lei como sendo um marco na luta por reconhecimento e valorização da história e cultura afro-brasileira e africana e na afirmação de direitos da comunidade negra do Brasil. Para a ONG, esse reconhecimento implica profundas mudanças de discurso, postura e relações entre cidadãs e cidadãos do país, começando pela desconstrução do mito da democracia racial que ainda existe na sociedade brasileira.

(Fonte: Adital)